A Cruelty Free International informou uma atualização na regulamentação chinesa relativa à importação de produtos cosméticos, o que indica que poderia abrir a possibilidade de uma isenção de testes em animais que até recentemente eram obrigatórios para importação no país asiático.

Essa nova atualização do regulamento, que entrará em vigor no final deste 2021, indica que as empresas só terão a isenção se conseguirem produzir um certificado de acordo com as Boas Práticas de Fabricação (GMP), além de uma avaliação de segurança do produto emitido pelas autoridades em seu país de origem e aceitável para os reguladores chineses.

Até ao momento o primeiro país a investigar esta oportunidade foi a França, graças à recente adição de um serviço governamental que, através de uma plataforma, permite aos fabricantes de cosméticos recolherem os certificados necessários para terem a possibilidade de aceder à exportação de produtos para a China e que permaneçam livres de crueldade.

Michelle Thew, da Cruelty Free International, comentou sobre isso que "a França pode estar traçando um caminho que outros países poderiam seguir e esperamos ver como isso funciona na prática".

A organização Cruelty Free International promete um acompanhamento próximo às atividades relacionadas ao acordo na França e outras regiões que queiram seguir os passos para poderem criar um acordo GMP no país de origem da produção de seus cosméticos, além disso ao compromisso de manter atualizadas e informadas as marcas livres de crueldade pertencentes ao programa Leaping Bunny que esperam finalmente poder exportar seus produtos sem testes em animais para a China.

Fonte: Cruelty Free International