Dicas |Postado em 20-10-2020

BSB no Cabide: Moda sustentável e consciente

No post de hoje, conheça um coletivo maravilhoso na área do slow fashion e a moda sustentável.

 

Hoje nós vamos bater um papinho com as meninas do BSB no Cabide para entender um pouco mais sobre moda sustentável e consciente, o famoso slow fashion, então vem comigo!

Slow Fashion Não é um Movimento, é um Mercado!

O que é a BSB no cabide e de onde surgiu? 

O BSB no cabide surgiu quando terminamos a faculdade e estávamos cansadas de falar sobre moda fast fashion nos nossos blogs pessoais. Não nos identificamos com esse tipo de lifestyle e queremos passar uma mensagem de que a moda consciente e responsável é possível e extremamente necessária para o mundo. 

No coletivo, além de falar sobre lifestyle consciente, também fortalecemos o mercado local fazendo a divulgação do que acontece na moda brasiliense. Produzimos editoriais, fazemos entrevistas e participamos de eventos. Atualmente também damos dicas de marketing digital e produção de conteúdo criativa para que as marcas da cidade possam se adaptar à essa nova realidade do mundo virtual.

Qual o objetivo? 

O objetivo da BSB no Cabide é dialogar sobre consumo consciente, democratizando o acesso e levando informações ao máximo de pessoas possíveis através das mídias sociais, conversando sobre consumo consciente e suas possibilidades, valorizando o mercado local, a diversidade e a inclusão dentro do mercado da moda.

Como se adaptar ao slow fashion? 

O primeiro passo acho que é se conscientizar sobre o que é o slow fashion, pois não adianta somente as marcas fazerem a sua parte e produzir uma moda mais consciente. 

Abrir a mente para novas possibilidades de moda e consumo é muito importante para se adaptar ao movimento slow, que é muito libertador. 

O que é moda consciente e sustentável?

Acreditamos que a moda consciente é aquela em que as pessoas têm a informações transparentes a respeito das peças que são produzidas para a marca em específico que ela escolhe consumir. Tendo assim consciência de seu impacto no meio ambiente como um todo, o(a) indivíduo(a) possui autonomia suficiente para determinar se esse consumo faz ou não sentido para a sua vivência, e assim, determinar o que é realmente necessário para o seu consumo. 

A moda sustentável vem atrelada aos mesmos ideais, levando também em consideração os impactos presentes em todos os processos para a concepção de uma coleção ou peça de roupa em específico, garantindo que ela seja sustentável desde a sua concepção.

O que são garimpos de segunda mão? 

São peças geralmente vendidas em brechó e quando temos o termo “garimpo” sabemos que é feita uma seleção das roupas que estão ali para serem vendidas. Há uma curadoria antes das peças serem colocadas à venda nos brechós e, claro, são roupas que já foram usadas e estão indo novamente para o ciclo de uso. Amo uns garimpinhos haha.

Mas não importa muito se a peça foi pré selecionada ou não, você também pode ir há um brechó que não faz uma seleção e fazer seu próprio garimpo. Sempre acho roupas lindas nesse tipo de brechó também!

O que significa lixo ressignificado? 

O lixo ressignificado é pegar ao que iria ser jogado fora e transformar em um item novo. Muitas marcas hoje em dia fazem isso pegando tecidos e outros rejeitos têxteis, e até mesmo outros materiais. Aqui em Brasília tem a Dedim de Moça, uma marca que faz acessórios de madeira com rejeitos de marcenarias, é um trabalho artesanal e lindo.

É possível unir o ativismo de marca quando os lucros ainda são a prioridade? Ou temos que mudar o jogo e as marcas precisam se transformar em negócios sociais?

Certamente! Claro que hoje ainda temos muito greenwashing e marcas que vendem uma falsa ideia de que são sustentáveis apenas para ganhar dinheiro ou marcas que não querem se adaptar à moda mais sustentável e que visa bem mais o lucro do que todo o resto. 

Acredito que isso é possível e muitas marcas inclusive brasileiras fazer um trabalho muito incrível. Se a marca não é um negócio social a longo prazo é capaz que suma, pois como podemos observar cada vez mais é impossível que empresas abram mão disso e sobrevivam. Até as fast fashion perceberam isso e estão tentando se adaptar. O consumidor está cada vez mais consciente e cobrando as marcas uma postura diferente.

Como se tornar uma marca slow fashion? 

Primeiro é estar consciente do que significa slow fashion, afinal muitas marcas que tentaram vender essa ideia e não viveram foram desmascaradas.

Depois é preciso repensar o material que utiliza nos seus produtos, valorizar o mercado local, a sua mão de obra e toda a cadeia de produção que está por trás da sua marca. 

Ser uma marca slow fashion é também conscientizar os seus consumidores do valor real do produto que ele está pagando e se conectar com o mundo de uma forma mais consciente e responsável.

Vocês ajudam as marcas a fazerem isso? Como? 

Ajudamos com dicas no nosso perfil do Instagram e Site, podemos dar mentorias e fazer lives sobre o assunto. Sempre que podemos damos dicas de como as marcas podem ser mais responsáveis e enfatizamos que marcas sem propósito estão cada vez mais perdendo clientes.

Gostariam de deixar um recado? Qual seria? 

Já existem várias alternativas e pessoas que propagam sobre o consumo consciente na internet. Vale a pena buscar alternativas para repensar o nosso modo de consumo e relacionamento com o mesmo,  pois muitas vezes são ideias e objetivos pautados ao comum determinado pela sociedade, buscando melhorias nesse aspecto. É algo que contribui muito para o nosso dia a dia, diminuindo o impacto individualmente e como um todo, pensando e contribuindo em muito na preservação do nosso planeta. 

Quer saber mais sobre a BSB no Cabide?
Segue as meninas lá nas mídias e acompanhe de perto o trabalho delas! 

Facebook /BSBnoCabide | Instagram @bsbnocabide | www.bsbnocabide.com

Até a próxima! 
@jessiemars